domingo, 25 de janeiro de 2015

Poesia Nova janeiro de 2015

PAULISTAS

Paulistas são agitados
Paulistas são estressados
Paulistas... paulistas querer lucrar
...
Paulistas são paulistanos apenas para os paulistanos
Paulistas são baianos, gaúchos, nordestinos, nortistas
Paulistas são japoneses, italianos, nigerianos, bolivias
Paulistas são playboys
Paulistas são roubados
Paulistas são caipiras
Paulista é avenida
Paulistas são “Meu”
Pau lista são eletrônicas
Pau listado pá lista sem número
Paulista é de San Pablo
Paulistas são paulinos, palmeirenses, corintianos, santistas
São profusão
Paulistas são modernistas
Paulista é lira
Paulista é campeonato pequeno, dizem os que não ganham
Paulista é colônia vendida em rua de Turco
Paulistas não são paulistas
Paulista é Hollywoodiano
Saiu do seu pacato canto
pra ser figurante num filme hitchcockiano
Paulista é Adoniram é a maloca é a garoa
Paulista é pátio. Paulista é apático.
São Paulo é a Cidade dos Sonhos
Sem recheio

por: Emerson Alcalde

Livro que li neste ano (2015)


Obras:


CINZAS DO NORTE, Milton Hatoum
VIVER ENTRE OS PORCOS SEM COMER DA LAVAGEM, Tubarão dulixo
LIVRE-ME, Caio Carmacho
PARA BRIS, Ni Brisant
[DENTRO DA BATONEIRA], Thiago Cervan
CONSERVE-SE, Ge Ladera
PRAGA DE POETA, Victor Rodrigues
SINCEROS INSULTOS, Victor Rodrigues

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Retrospectiva 2014

Ano da colheita além da produção silenciosa.
Iniciei o ano de casa nova, Cohab I, junto com Cristina e Iara. Tudo novo, novas posturas, novos costumes e um novo jeito de olhar pra a casa, pois agora era nossa e faríamos do nosso jeito.
Comecei efetivamente a trabalhar no CEU Três Pontes como coordenador de projetos do Núcleo de Ação Cultural. Conheci muitas pessoas maravilhoas. Tive contato com diversos artistas tanto do bairro  enquanto por grupos de fora. Conheci atravez de muita luta trazaer a Semana do Semana Hip-Hop pra este CEU e este foi um dos mais cheio nesta semana.
Criei a Batalha do Passinho do Romano. E logo na primeira edição sucesso de público, a comunidade chegiu junto e ficou gente pra fora, foram cinco edições. Algumas críticas vindas de conservadores do Hip-Hop, mas isso faz parte quanto se tem visibilidade.
 
Com o Slam da Guilhermina. Pra nós foi um ano dificil não ganhamos o VAI e fizemos tudo na raça. Tivemos todas as edições lotadas chegando a umpúblico de 300 a 500 pessoas por noite.
Participamos da Bienal do livro de SP, FEIRA DO LIVRO BUENOS AIRES, FLIP, Congresso de Guarulhos de Hip Hop para ficar em alguns exemplos.

Ano que fui a FRANÇA, disputar a Copa do Mundo de Slam de Poesias de Paris, fiquei em segundo lugar, até o momento a melhor colocação brasileira.
Integrei o elenco do espetáculo A cidade dos rios invisíveis, com o coletivo Estopô Balaio, contato feito atravez do meu trabalho no CEU. Tivemos grande visibilidade na mídia e na cena teatral paulistana.
Integrei a comissão do Edital Agente Comunitário. Muito orgulho de integrar esta comissão para um edital tão importante para os jovens da cidade de São Paulo.
Participei do São do Livro de Picos, Piauí. Fui recebido com muito calor humano e respeito com a minha obra.
Participei da Feira do livro de Atibaia ao lado de dois grande escritores/agitadores culturais Binho e Pezão.

Fui ao Rio Poetry Slam para fazer a calibragem e participar de um evento no Consulado da Suiça junto com uma slammer suiça que participara do evento. E no inicio do ano participei da FLUPP no CCJ integrei a Antologia da FLUPP.
Fui convidado ao evento Encontros Poéticos no Itau com Sérgio Vaz, no Espaço Itaúl Cultural. Até o o momento só havia ido pessoas famosas e consagradas e eu estava naquela cadeira sendo entrevistado pelo poeta.
Lançei meu primeiro CD de poesias SPOKEN 1.0 um sonho agora realizado
e por fim o SLAM DA GUILHERMINA ganhou o edital PROAC Saraus Culturais pra desenvolvermos em 2015.
E nas férias retornei a Belém e pela primeira vez passei o Natal e o Ano Novo com a minha avó.

Quantas emoções.