terça-feira, 19 de maio de 2020

Copa online: deu a louca no piloto



Estávamos preparados para o embarque quando, de sua cabine, o piloto anunciou que a Copa do Mundo de Slam este ano aconteceria online. De modo autocrático, comunicou ainda que para prosseguir viagem deveríamos aceitar seu cego plano de voo.

Entendo slam como espaço do encontro. De ver, rever pessoas. De trocar energias, sensações, impressões. No caso da Copa, de conhecer outros poetas de vários países, com línguas e sotaques diversos. De ver o mundo e ser visto por ele.  

Essa relação se rompe, evidentemente, com a pandemia do COVID 19. Porém haveria a possibilidade de suspender e remarcar o evento para após o fim do isolamento social, como fez o comitê olímpico do Japão, ou fazer online, e esta foi a opção por ele escolhido. O criador do slam Marc Smith denomina os coletivos que organizam slams de “comunidade”, ou seja, uma coletividade em comunhão unida geograficamente ou por afinidades. Até pode ser comunidade se pensarmos nos territórios onde são feitos livremente por grupos em autogestão ocupando as ruas, unidos por identidades de raça, classe, gênero, sexualidade, mas não me parece que se este termo se adequa quando se trata de um evento unificador. Não dessa maneira.

O realizador, possivelmente, consultou algumas pessoas para tomar esta decisão, mas não houve diálogo com as organizações e tão pouco com os poetas representantes, ambos foram pegos de surpresa. Não é de todo mal se adaptar às novas exigências temporárias e explorar outras possibilidades de se realizar um torneio de poesia falada. Mas numa comunidade, se imagina a horizontalidade das relações para se definir os caminhos. Um dos elementos que nos une é a concordância.

Sendo online poderia ter escolhido jurados de diversas partes do mundo, (já imaginou que lindo seria?) e não somente seus amigos franceses dos condomínios de Belleville. O modo impositivo e desrespeitoso que a produção do evento já vinha tratando alguns participantes, em especial, uma participante com dificuldade de locomoção, chocou a comunidade internacional de slam gerando um pequeno boicote em 2018 fato que não abalou a sua estrutura.

A Copa do Mundo de Slam, o Grand Slam Paris, ainda é o maior e mais prestigiado evento desta modalidade. Desde a época das companhias de teatro italiano da Idade Média que o sonho em se apresentar em Paris persiste nas mentes dos artistas e em nós latino-americanos isto ainda é potencializado pela nossa história escravista. Sonhamos com o auge, em um dia fazer sucesso na Europa ou nos EUA, por exemplo, os jovens jogadores de futebol, eles não se satisfazem em jogar em clubes brasileiros, pra serem consagrados precisam passar pelo Real Madrid, Barcelona, Milan, PSG e, haja vista, com os jovens slammers não é diferente. Aqui não basta ganhar no Brasil, nem para quem faz e muito menos pra quem acompanha, não te traz o mesmo prestigio. Eu mesmo participei em 2014 e até hoje consigo trabalho e entrevistas em virtude da minha participação e colocação no mundial. Este evento foi fundamental pra mim e gostaria que a organização reavaliasse seus erros. Pois isso mexe com os sonhos de centenas de pessoas pobres.

A transferência do evento presencial para uma live poderá limar a chance de um poeta periférico latino-americano ou africanos que nunca saiu do seu país de origem, e que possivelmente nunca sairá, poder viajar pela primeira vez, e dessa maneira conhecer outra cultura, comer outra comida, ver a Torre Eiffel, a Notre Dame, visitar o Louvre, encher seus pais e amigos de orgulho. Vencer pela poesia!  Fazer slam virtual é como visitar o Metropolitan pelo site, como jogar FIFA Soccer. É praticar um esporte coletivo, individualmente. Nada substitui a experiência corpórea, ao vivo. 

Vou dar o start, como faço em todas as edições, porque amo esse jogo e vou torcer pro Brasil, pra América Latina, pra África, e caso todos esses saiam, como habitualmente ocorre, vou torcer pra alguns europeus que são ótimos performers. Como sempre a conexão vai cair. E o piloto continuará enviando mensagens natalinas improprias pra menores no meu messenger. 

Seu coordenador chama-se Pilot Le Hot e dirige com habilitação vencida, sem freios, sem retrovisor. O slam é a sua moto e nós estamos a pé ou em sua garupa, sem capacete, a duzentos quilômetros por hora, ignorando a sinalização. Marc já idoso e longe não consegue ou não se propõe a frear o inconsequente piloto.

Essa tal autonomia que cada comunidade tem de fazer a seu modo permitiu que o comando fosse assumido por um desajustado pouco preocupado com acessibilidade, transparência, inclusão e com sonhos de países subdesenvolvidos. Como não gostamos da polícia e somos contra a intervenção militar, não acionaremos a lei e nem o faremos pela força, deixaremos que se acidente sozinho numa curva sinuosa da vida. E faremos nós, o nosso próprio mundial.



Emerson Alcalde, 14/05/2020

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

RETROSPECTIVA 2018






O Slam da Guilhermina participou junto com o Slam Resistência do Batalha dos Slams, do grupo Prosa Poética no Largo da Batata em Pinheiros.  E também fomos ao Sesc Ribeirão Preto, no Sarau da Brasa, no Sesc Belenzinho. Realizamos as edições regulares na praça e o Slam Interescolar no Sesc 24 de maio.

O meu poema Paulistas saiu num livro sobre SP que teve Lançamento na Matilha.

Desfilei na VAI-VAI que homenageou Gilberto Gil. Neste período eu estava sem trampo, sem grana, mas lavei a alma no samba e a partir daí tudo fluiu bem.

Os slams dos quais sou slammater continuaram firmes: SÓFÁLÁ Red Bull Station e Slam Jazz, na Vila Madalena. E realizamos a segunda edição do Torneio dos Slams na Casa das Rosas.

Realizei junto com a Fundação Perseu Abramo o Slam Nacional em Dupla – Brasil que o povo quer, dentro do Reconexão Periferia, nas cinco regiões do país: São Paulo, Bahia, Pernambuco, Acre, Brasília e Porto Alegre. Em cada edição fui com uma poeta/slammaster diferente: Cristina Assunção, Patrícia Meira, Mariana Felix e Roberta Estrela D’Alva. Publicamos um livro com poema de todos os finalistas. Viajei por todas estas cidades e ainda estiquei para o Peru e fui até Puerto Maldonado e dei um pulinho rápido na Bolívia tudo na divisa com o Acre.

Coordenei o Clube de Leitura na Biblioteca do Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes. Eram sempre dois encontros sendo o primeiro com leitura da obra do autor e no segundo com a presença do autor. Foram convidados: Mariana Felix, Luz Ribeiro, Luiza Romão, Alexandre Peppe, Ni Brisant e Thiago Peixoto.

Gravei a música e o poema Rio Menino, do espetáculo A Cidade dos Rios Invisivéis, com Nina Oliveira e Fióti no Laboratório Fantasma.

Eu e Roberta Estrela D’Alva saímos na revista Vejinha SP numa matéria sobre slam.

Participamos da Virada Cultural com oficinas de Hip-Hop na Casa de Cultura da Brasilândia.

Gravei o filme do Jonas Worcman com poemas de Fernando Pessoa.

Fiz parte da comissão de avaliação do concurso Pode Pá, de literatura periférica, para jovens de escolas públicas de SP do coletivo Os Mesquiteiros.

Atividades formativas: Ministrei uma palestra sobre slam no Instituto Federal de São Miguel, oficina de declamação na Escola da Vila, oficina para educadores municipais de Valinhos –SP.

Fui pra FLUPP e presenciei o Slam Intercolegial e na FLIP Parati participei de uma mesa sobre Literatura Marginal e apresentei sozinho o Slam da Guilhermina numa edição estrumbada com as finais emocionante entre Pedro Bomba e Mariana Felix no barco Pirata da FLIPEI.

Participei da Bienal do Livro de SP com o Slam Interescolar no estande da Secretaria de Educação e como mediador da batalha de rimas “Largo da Batalha”.

Participei de um evento numa escola estadual da zona norte com Fábio Brazza no projeto da Kush Crew (Sexta Free). Seminário de Sociologia da USP. Seminário de Psicologia na UNINOVE. Slam para funcionários do Unibanco. Seminário de sala de leitura da DRE Penha. Congresso de escritores da periferia da zona sul. Palestra na DRE Campo Limpo. Ciclo Autoral da DRE Santo Amaro. Slam Assunção na Balada Literária, Sesc Pinheiros. Mesa sobre slam com o Slam do 13 no Sesc Santo Amaro. Evento no Jardim do Centro com Motta Press.

Me dediquei a escrever projetos e no final do ano ganhamos dois editais: Fomento à cultura da Periferia com o Slam da Guilhermina e o PROAC Publicações com o meu livro Diário Bolivariano. Os projetos só se iniciariam de fato em 2019. Terminar um ano sabendo que tem verba para realizar seus trabalhos no próximo de ano é bom demais. Oh glória. Axé.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Retrospectiva 2019




Este foi o ano que mais trabalhei na vida, sem sombra de dúvidas. Depois de muito batalhar e persistir posso dizer que este ano de 2019 prosperou. Foram muitos convites, muitos projetos aprovados, e tantos outros propostos. Agradeço de coração a todxs que fizeram parte da minha caminhada neste ano.

No finalzinho ano anterior havíamos ganhados dois editais: Pelo Slam da Guilhermina o Fomento à cultura da Periferia com o projeto “Das ruas para as escolas, das escolas para as ruas”, e também para o meu primeiro romance “Diário Bolivariano” o PROAC publicação prosa. Ambos com projeto gráfico da Yan Comunicação.

Com a Guilhermina voamos no trampo fazendo vários eventos paralelos as nossas edições mensais: Sesc Belenzinho com o Minchoni, Sesc Guarulhos com o Slam do Prego, Centro Cultural de Volta Redonda – RJ, Biblioteca Mário de Andrade. Realizamos o Slam Interescolar Nacional com a participação de cinco estados brasileiros no Festival do livro e da Literatura de São Miguel. E colocamos em prática o projeto do Fomento mantendo as edições mensais com mais pessoas trabalhando na produção e melhorando a comunicação ampliando o número de seguidores nas redes sociais e nos eventos presenciais. Porém o maior destaque vai para o Slam Interescolar SP com a participação de 80 escolas. Contando com 9 poeta-formadores que fizeram um digno corre nas escolas. Coisa linda de viver.

Um dos grandes saltos foram os encontros formativos que participei. Iniciei o ano com o Curso de Extensão de Slam na SP Escola de Teatro. Foram 18 encontros corridos de segunda a sexta com um turma maravilhosa. Tenho orgulho de ter ministrado o primeiro curso de extensão desta área. Aí o ano já se mostrava que seria cheio e intenso. Na sequência ministrei um curso de slam de três dias no Sesc Avenida Paulista.  E outro de três semanas no Sesc Campinas. E sequencialmente e sem descanso: Na Oficina de escrita na Oficina Cultural Alfredo Volpi pelo Slam da Guilhermina. E de Spoken Word no Sesc Pinheiros com Luiza Romão, Seminário de Educação da Casa das Rosas, no Instituto Singularidades para alunos do curso de pedagogia, Seminário DRE São Matheus para professores de sala de leitura, um workshop para o Slam do Grajaú, formação em slam para educadores das Fábricas de Cultura da Zona Leste, palestra para alunos do curso de letra da UNITAU em Taubaté. Totalizando 11 atividades formativas de slam neste ano.

Os slams dos quais sou slammaster continuaram firmes: Slam Jazz e SÓFÁLÁ, com edições regulares valendo vaga para o Slam SP. Realizamos a terceira edição Torneio dos Slams – Estéticas das Periferias e neste ano ganhamos um dia a mais e em um novo lugar, mantivemos as fases classificatórias na Casa das Rosas e a final no Instituto Moreira Salles.

Voltamos em cartaz, após cinco anos da nossa estreia, com o espetáculo “A cidade dos rios invisíveis” do coletivo Estopô Balaio e fomos indicado ao Prêmio Shell na categoria inovação.

Fiz a curadoria para a Coleção Slam pela editora Autonomia Literária com a publicação de quatro livros com autores de todo país divido por temas: Antifa, Empoderamento Feminino, Negritude e LGBTQIA. Cada livro com 10 autores sendo 3 poemas de cada autor. Lançamos no Salão do Livro Político da PUC - SP e na FLIP Parati dentro do Barco Pirata da FLIPEI e na Livraria Martins Fontes.

Livros que participei como escritor ou como de alguma outra maneira: Fórum de Cultura da Zona Leste, Slam Fluxo, 10 anos de Arte e Cultura da Kebrada e Movimento Cultural Ermelino Matarazzo.

Lancei o meu terceiro livro, e o primeiro romance, Diário Bolivariano na Biblioteca José Paulo Paes, na Penha e na biblioteca do SESC Avenida Paulista com a participação do grupo Apenas um sarau latino-americano depois circulei por diversas bibliotecas comunitárias, saraus e slams. Lancei na Feira de livro de Alfenas – MG, Biblioteca Municipal de Pindamonhangaba – SP, Festival do livro e da Literatura de São Miguel.

Gravei dois filmes com o diretor Cristiano Burlan: um sobre a vida de Paulo Freire pela TV Sesc e outro chamado: Batalha, um filme só com poesias que estreou no Festival de cinema de Brasília e em breve no circuito.

Fui convidado para ser jurado num slam de uma edição especial coordenado pelo Slam das Minas SP no CEU Aricanduva, no Slam Pavio Curto no Sesc Osasco, no Sarau dos Mesquiteiros no Sesc 24 de Maio, Intervenção no Sesc Guarulhos com Cleyton Mendes, FLIP, FLUP. Encruzilhada poética no Al Janiah. ZAP! SLAM, Cooperifa, Sarau Casa Amarela, Slam do 13.

Mediei uma mesa na FLIMA em Santo Antônio do Pinhal com a Mel Duarte e outra com Miriam Alves e Elizandra Souza no Sesc 24 de Maio.

Participei do Slam México (devo um texto só por esta experiência) com uma performance e uma conferência sobre slam no Brasil. De quebra ainda conheci o Panamá dei um rolê e conheci o canal do Panamá. Com estas duas viagens agora eu já conheço oito países.

Me filiei ao Partido dos Trabalhadores com a assinatura de Fernando Haddad. Não vamos deixar a direita dominar o congresso. Temos que ter os nossos lá e esta será a minha luta. Vou apoiar pessoas que entendo como representativas e com condições de fazer o enfrentamento politico e eu continuarei na rua na luta com a literatura marginal.

O último trampo do ano foi no melhor estilo fazendo parte da produção artística do Slam BR no Sesc Pinheiros. Acompanhei os 23 poetas que concorriam ao título de campeão nacional. Conheci pessoas maravilhosas nos tornando amigos. Kimani irá nos representar na França. Vai ter queima!

E o derradeiro evento foi para confraternizar com a família e com outras pessoas queridas no jogo do Amigos do Lula e do Chico Buarque e Amigos do MST no campo Dr Sócrates na Escola Nacional Florestan Fernandes em Guararema. Futebol, arte e política. Que ano incrível de potente. Finalizo exausto porém feliz com as conquistas e com a novas amizades e torcendo para que 2020 seja ainda melhor.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

RETROSPECTIVA 2017

Ano de mudança com avanços, conquistas, perdas e retrocessos: pessoais e político
Tomei uma atitude radical pedi a exoneração do cargo de coordenador da casa de cultura Itaim Paulista por motivos ideológicos e de caráter.
Fiz a curadoria do projeto de Literatura NA MARGEM no Sesc Pinheiros com participação de 5 poetas internacionais. Felling Capela (Moçambique), Anita (França) , Poesia Estéreo (Argentina), Raquel Lima (Portugal) e Comik MG (México)
Participei do espetáculo de abertura do Estética das Periferias no auditório do Ibirapuera SLAM: eu, tu, nós, voz. E do filme SLAM VOZ DE LEVANTE
Organizei e apresentei a Batalha do Slams na Casa das Rosas pelo Estéticas das Periferias
Sófálá continuou e prosperou, criou seu próprio público
Com o Slam da Guilhermina conseguimos participar do CIRCUITO SESC DE ARTES, eu havia participado com o Sarau Suburbano no ano de 2010. E outras viagens: Ribeirão Preto, Birigui, Campinas, Paraty. Além de realizar com sucesso a 3ª edição do Slam Interescolar SP.
Viajei para Caraíva, Bahia; Bauru, Ilhabela - SP
Conheci pessoalmente, e ainda tomei café junto com o slammer Saul Willimas
Criei um canal no Youtube para falar de literatura periférica e marginal, e dos Slams.
Com o Slam da Guilhermina junto com o Slam Resistência e o Slam de Quinta nos apresentamos no Sesc Parati com oficinas e performance. 
PERDAS
Perdi dois amigos. Primeiro Daniel Marques, a gente se conhecia há mais de 15 anos. Senti muito a sua perda. E no final do ano, inesperadamente, o B.Boy Banks Back Spkin, que fortaleceu o Slam da Guihermina nas primeiras edições.
CONQUISTAS
Minha filha cresceu e já tem um ano e um mês.

Fui eleito patrono da AEL (Academia Estudantil de Letras) da EMEF Dr José Augusto César Salgado, no bairro da Cid. Tiradentes. 

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Retrospectiva 2016

2016 o ano que não termina. Apesar dos golpes e o avanço na direita no mundo, foi possível ter momentos de alegria. Compartilho aqui com vocês as minhas conquistas, trabalhos realizados e outras fitas. Mais do que me expor eu faço isso para que eu mesmo perceba que valeu a pena o cansaço.

PESSOALMENTE

Comecei dirigindo o carro que compramos no ano passado. Enfrentei o medo e encarei as ruas sem lei da z/l. Voltei a estudar inglês.
Em família viajamos para Rio de Janeiro e Manaus.

PROSSICIONALMENTE

- Durante todo o ano coordenei a Casa de Cultura Itaim Paulista e em um ano de gestão montamos uma programação que não era vista há anos naquele espaço e mudamos de espaço.


SLAM DA GUILHERMINA

Ganhamos o prêmio de menção honrosa Milton Santos da câmara dos Vereadores de São Paulo

Além das 11 edições oficinais realizamos 17 apresentações extras neste ano, somando 28 apresentações no total.

Locais:
- Inauguração BIBLIOSESC Guilhermina com intervenção NERUDA, Galeria Olido no Mês do Hip-Hop com o GOG e Gaspar, Formação no Programa Jovens Monitores Culturais na FUNART pelo Instituto Pólis, EMEF Senador Lino de Mattos com o Projeto PRAGA – LIVRAR, SESCs (Registro, São Caetano e Jundiaí), Casa das Rosas, Virada Cultural, Bienal do Livro pelo Bibliosesc, Centro de Formação Cidade Tiradentes, Especial Consciência Negra na Biblioteca de São Paulo, Jornada Literária pela DRE São Matheus, Escola Nacional do MST Florestan Fernandes, Caminhada Luiz Gama, Nas ruas de Parati na FLIP, Instituto Singularidades, Guilher-minas na Biblioteca de São Paulo.
Além da organização do II Slam Interescolar no Centro Cultural São Paulo. 20 escolas participaram.

AGENDA DO POETA

- Passei a ser o mestre de cerimônia do SÓFÁLÁ no Red Bull Station fizemos 6 edições e uma final, entrando no Circuito Slam BR.
- Mediei o Debate com Pedro Dantas na MOSTRA DO FILME LIVRE no CCCBB SP, após exibição do filme Kinopoéticas, da qual eu participo recitando poesias.
- Sarau na Margem com RAEL e NELSON TRIUNFO no SESC Pinheiros
- Abertura da FLIP – Parati – RJ – Sarau Marginal
- Brechas Urbanas no Itaú Cultural com o Slam Resistência
- Participei do Projeto REVIDE (Praga de Poeta e Coquetel Motolove)
- Bate papo na Ocupação Cultural Mateus Santos com Lucas Afonso pelo projeto Criando Criadores
- Jurado no Festival de Poesias na Escola da Vila
- Voltamos em cartaz com o espetáculo: “A Cidade dos Rios Invisíveis” com o coletivo Estopô Balaio.
- Gravei 3 poesias no Programa Manos e Minas da TV Cultura
- Gravei a poesia DISS com Kamau e Mautari
- Ganhei a final do Slam da Ponta. Fui o Ponta de Lança de 2016
- Participei do SLAM BR no Itaú Cultural



Lançamentos do livro O VENDEDOR DE TRAVESSEIROS

Sarau Pense Já (Poá), Sarau Algodão de Fogo (Grajaú), Sarau das Cordas (Grajaú), Sarau Ocuparte, Literatura do Brasil (Suzano), Sarau Ermelino Ocupa, OFF FLIP – Parati.

VIAGEM INTERNACIONAL

Promovendo a minha carreira internacional na Poesia Falada, desta vez participei do evento de poesia falada Casacadoo em Trinidad e Tobago, ilhas caribenhas.  

PRÊMIO!

20 de novembro a Laura nasceu: minha maior conquista! neste ano que entrará para a história.


quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Retrospectiva 2015 - Emerson Alcalde



Ano in-tenso com perdas e ganhos enormes. Como todo ano costumo fazer, para mim mesmo e acabo compartilhando em meu Blog, para quem possa interessar, as conquistas porque as perdas prefiro apenas refletir para avançar.
LUGARES - EVENTOS
Comecei o ano muito bem em Belém do Pará, passamos o Natal e Ano Novo com a minha avó paterna a senhora Raimunda e toda a família. Chegamos em SP e no outro dia já embarcamos para Córdoba ficamos na casa da amiga Cláudia, uma estudiosa da literatura marginal brasileira. Depois fomos para Buenos Aires e fomos recebidos pelo Sagrado, um dos organizados do Poetry Slam na Argentina.
O Carnaval fomos para a cidade do Rio de Janeiro. Uma loucura!
Fui para o Canadá participei de um encontro com poetas negros da Jamaica, Barbados, Trininad e Tobago, EUA e Canadá. Muito aprendizado e contatos. Fiquei em Toronto depois fui, por minha conta, para Montreal e Ottawa.
Lancei o livro O Vendedor de Travesseiros, pelas Edições Maloqueristas e com ele fui duas vezes para Poços de Caldas - MG: na FLIPOÇOS numa mesa com o Ni Brisant e Roberta Estrela D’Alva com mediação da Jéssica Balbino falamos sobre o Slam de Poesias, depois retornei a convite do coletivo Esquina desta vez para lançar o livro.
Fui para FLIP – RJ. E após tanto pensar, programar, por fim consegui ir a Salvador, na Bahia. O artista Nelson Maca me levou para vários eventos literários para lançar o livro e fazer debates, incrível, valeu meu mano.
Fui representar o Slam da Guilhermina no SLAM BNDS na FLUPP – Rio de Janeiro.
Mudei de trabalho, sai do CEU. A convite do Secretário de Cultura, Nabil Bonduki, assumi a Casa de Cultura do Itaim Paulista, e fui muito bem recebido pelos coletivos e artistas do bairro.
Fiz a curadoria do Sófálá no Red Bull Station com 10 comunidades de poetry slam do Brasil e no final gravamos um CD com os vencedores no Estúdio da Red Bull e lançamos numa festa com discotecagem do Dj RM.
Voltei a participar dos Slams enquanto poeta.
Viajem para Bahia, conheci a família da minha companheira Cristina. ]
Resumo das viagens: Pará (Belém e Ananindeua), Canadá (Toronto, Montreal e Ottawa), Bahia (Livramento, Rio de Contas, Salvador), Rio de Janeiro (RJ 2x, e Paraty) Minas Gerais (Poços de Caldas, 2x)
Com o SLAM DA GUILHERMINA realizei junto com meus parceiros uma série de atividades, foi  sem dúvidas o anoo em que mais trabalhamos
27/02 Slam Oficial de Fevereiro
28/02 Slam no SESC no Parque Aquático
28/02 Slam SÓFÁLÁ
13/03  Slam no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc – SP
17/03 Slam na EACH-USP  Programa de Pós - Graduação em Estudos Culturais
27/03 Slam Oficial de Março
16/04 Slam Lançamento do Livro: "Africanidades e Relações Raciais - Insumos para Políticas Públicas na Área do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas no Brasil"
24/04 Slam Oficial de Abril
16/05 Slam Oficial Edição Oficial no  Centro Cultural São Paulo
21/05 Slam na  Feira do Livro da EACH – USP
23/05 Slam Sesc Jundiaí
29/05 Slam Oficia de Maio
14/06  Slam no 1º Festival de Cultura em Ermelino Matarazzo BEKO CULTURAL
19/06 Final do Campeonato de Poesias Faladas na EMEF CEU Três Pontes
21/06 Slam  Virada Cultural 2015
26/06 Slam Oficial de Junho
31/07 Slam Oficial de Julho
20/08 Slam no Lançamento do Livro O Vendedor de Travesseiros de Emerson Alcalde
24/08 Participação na Homenagem à Luiz Gama - O Patrono da Abolição
28/08 Slam Oficial de Agosto
30/08 Slam no 9° Arte e Cultura na Quebrada
08/09 Lançamento do Livro Dois Ponto Zero no  Sarau Suburbano
14/09 Oficina de Slam na escola escola Gabriel Ortiz
14/09 Oficina de Slam  na escola Maria Augusta de Ávila
16/09 Slam com BiblioSesc no CCA Santa Marcelina
17/09 Slam com BiblioSesc na EMEF Armando Cridey Righett
18/09 Slam com BiblioSesc no Espaço Alana
19/09 Participação na Felizs - Feira Literária da Zona Sul
23/09 Slam com BiblioSesc no CCA Amigos da Cidade
24/09 Slam com BiblioSesc na ACDEM Ermelino Matarazzo
25/09 Slam com BiblioSesc na EMEF Prof. Fernando de Azevedo
25/09 Slam Oficial de novembro
26/09 Slam da Guilhermina no III Festival de Teatro Mutirão do Coletivo Dolores. CDC Vento Leste
10/10 Slamzinho no SESC
24/10 Slam DI-Versos Femininos
26/10 Final do Campeonato de Poesias Faladas na EMEF Cláudio Manoel da Costa
27/10 Final do Campeonato de Poesias Faladas na Escola Estadual Professor Gabriel Ortiz 
30/10 Slam Oficial Outubro
11/11 Slam no PIÁ - Programa de Iniciação Artística. Teatro Flávio Império
12/11 Slam na Feira Literária Marginal Periférica Independente na Galeria Olido
13/11 Slam na FLINKSAMPA Afroétnica - Festa do Conhecimento, Literatura e Cultura Negra, na programação do Espaço Zumbi, no Memorial da América Latina
17/11 - 1º Slam de Poesias Interescolar de São Paulo
21/11 Slam no OCUPA CEU
26/11 Slam no bate papo sobre a juventude e Cidadania no Sesc Itaquera
27/11 Slam Oficial de Novembro
04/12 Final do Slam da Guilhermina
05/12 Final de Slam do BiblioSesc 47
Ministrei oficinas no Bibliosesc criando uma pedagogia de acordo com o desenvolvimento dos encontros e apresentamos um Slam no Sesc Itaquera com as instituições atendidas.
E o vencedor da Guilhermina, Lucas Afonso, também foi o vencedor do Slam BR, então estaremos representados na Copa do Mundo de Poesias na França em 2016.
Meu time foi CAMPEÃO PAULISTA!!!!
Ufa, acho que agora já deu pra entender que o ano foi intenso e também tenso. Sigamos e que venha 2016 com novos desafios. 

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Coquetel de Lançamento do meu novo livro


LANÇAMENTO OFICIAL - BIBLIOTECA ALCEU AMOROSO DE LIMA

 

Data: 08 de agosto

Horário: às 18h

 

Coquetel de lançamento do livro “O Vendedor de Travesseiros”, de Emerson Alcalde. Edições Maloqueristas.

 

Trecho do espetáculo “A Cidade dos Rios Invisíveis”

coletivo Estopô Balaio

 

Poesia + Música com Emerson Alcalde

participações de Kamau e Roberta Estrela D’Alva

 

RELEASE DO LIVRO

 

Emerson Alcalde lança seu segundo livro de poesias, “O Vendedor de Travesseiros”, pelas edições Maloqueristas, um trabalho independente que tem como mote o sonho. Partindo do sonho sonhado dormindo e do sonho sonhado acordado, suas poesias se cruzam nas linhas formalistas do concreto, permeando o realismo de uma forma singular. Pesquisador da palavra falada utiliza-se na escrita da linguagem visual e dramatúrgica, muitos poemas foram elaborados a partir de pinturas e fotografias, e outros criados sob encomenda para o disco “...ENTRE...”, do rapper Kamau, e para o espetáculo “A cidade dos Rios Invisíveis”, do coletivo Estopô Balaio.